Família e Escola! Uma união pela educação
A decisão do STF em permitir o ensino religioso em escolas públicas tem gerado muitos debates e opiniões sobre o assunto. A possível interferência do professor nas crenças dos alunos, tem deixado duvidas em muitas famílias sobre como será conduzido essa aproximação. Assim, qual será a opinião dos familiares e responsáveis sobre o assunto? E o que eles esperam da escola?
A equipe do Educação em Pauta entrou esteve em campo apurando as diversas opiniões e lados dessa polêmica. Confira os depoimentos e os dados no infográfico abaixo:
Dona de casa há 25 anos, Luzia Maria dos Santos, 48, tem três filhos todos estudantes de escolas públicas na cidade do Recife. A dona de casa concorda com a inserção do ensino religioso no currículo escolar." Acho interessante que a escola reserve um espaço para ensinar religião aos alunos, independente da crença temos que debater sobre a existência de Deus e tudo que o complementa".
Por outro lado existe pessoas como o senhor Adilson Pereira, comerciante no bairro de Casa Amarela, ele discorda da implantação. " Propor que a escola pública adquira aulas de religião ao seu currículo não corresponde ao que possuímos em nossa constituição. Como pai de duas meninas acho desnecessário a implementação, minha esposa e eu tentamos passar para nossas filhas o que acreditamos ser como verdade, seja sobre a existência de Deus ou como acreditamos ser a maneira correta de agir", conclui.
Sendo um dos atores principais na sociedade a escola é o primeiro conato da criança com o mundo exterior e suas características. Alguns pesquisadores definem a escola como um sistema complexo e com enorme força. A pesquisadora Márcia Barbosa define o papel da escola como: " O papel que a escola ocupa hoje na sociedade brasileira é complexo. Muitas vezes ela contribui para a exclusão dos meios necessários à vida digna, pois as estruturas mais fortes organizam-se para privilegiar grupos e pessoas; as consciências são levadas por aquilo que fica parecendo natural no ambiente, tornando-se inquestionável e aceito pelo senso comum".